Um dos principais meios de comunicação do Brasil, a TV por assinatura soma, atualmente, 17,37 milhões de contratos ativos, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Com uma grande bagagem no Brasil, por meio de programas exclusivos e jornalísticos diferenciados, os canais a cabo atraem pelo conteúdo e pelos famosos “combos”. O segmento continua crescendo e vê perspectivas positivas para os próximos anos, o cenário ideal para investimento em publicidade.
Quer entender mais sobre o mercado, o cenário atual e o que esperar desse meio para os próximos anos? É só continuar a leitura!
Sudeste é de longe o maior mercado de TV por assinatura
No Brasil, o mercado de TV por assinatura é abrangente e se concentra, principalmente, na região sudeste. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, apresentam os maiores mercados de TV por assinatura do país. São respectivamente 36,81%, 13,52% e 8,85% dos contratos.
Primeiramente, o estado do Maranhão foi o que registrou maior aumento do número de clientes em 2017, com alta de 27,29% (cerca de 48 mil assinaturas a mais).
Por fim, para entender esses números, é importante acompanhar um pouco da história da TV por assinatura no Brasil!
Descubra um pouco mais do nascimento da TV a cabo
Antes de mais nada, a história da TV a cabo começa nos Estados Unidos, em 1940. O objetivo inicial era levar sinais da TV aberta a pequenas comunidades mais afastadas, que não tinham acesso ao meio de comunicação.
A partir de então, com avanços em tecnologia e investimentos, a TV paga foi crescendo e, já nos anos 1980, chega ao Brasil. Canais de notícia, como CNN, e de música, como a MTV, foram os grandes responsáveis pela aderência dos brasileiros a esse tipo de veículo.
Na década de 90, os grandes conglomerados de mídia, como as Organizações Globo e o Grupo Abril, entram no mercado. Em janeiro de 1995, é promulgada a lei número 8.977, conhecida como “Lei da TV a Cabo”. A lei transformou permissões em concessões, e previa que novas licenças seriam concedidas apenas por meio de licitação.
Dois anos depois, em 1997, a promulgação da Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472), transforma a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações – em órgão regulador de todos os serviços de telecomunicações, inclusive de televisão por assinatura. Ainda hoje a agência vem dando continuidade ao processo licitatório para expansão dos serviços.
O crescimento acelera e chega a estrondosos 750% de aumento no número de contratos, entre 1994 e 2000. Em 2007, começam os primeiros canais em alta definição. Atualmente, vale a pena ressaltar os esforços para empregar melhor as plataformas digitais e os sistemas de vídeos sob demanda.
Tecnologia a serviço das melhorias e do crescimento
Apesar da adesão cada vez maior dos brasileiros a serviços de streaming, como a Netflix, o tempo de audiência dos canais por assinatura tem aumentado. Além disso, canais de jornalismo, cuja audiência é alta, continuam sendo diferenciais que não são disponibilizados no streaming.
Ainda de acordo com o Kantar Ibope, nos últimos sete anos a audiência individual por minuto quadruplicou, chegando a 2,3 milhões de espectadores.
Vale ressaltar que, mesmo com as dificuldades da economia, os investimentos publicitários cresceram em canais de TV por assinatura. Foram 8% de aumento entre 2016 e 2017, segundo os dados da Kantar IBOPE Media.
Os investimentos em mídia na TV por assinatura somaram R$ 1,22 bilhões em 2018, de acordo com dados do Cenp-Meios. Esses números se devem ao fato, principalmente, de que os anunciantes sabem que precisam associar a imagem das marcas com conteúdo de maior qualidade.
Aliás, quanto ao futuro, a tecnologia vai continuar sendo aliada e as oportunidades digitais, especialmente como canais de distribuição. Afinal, o papel das redes sociais na disseminação de ofertas e novidades é conveniente para o consumidor.
Além disso, as redes são uma ótima forma de prospecção de novos assinantes e repercussão de conteúdos (novidades, programação exclusiva e atualizações) do que só a TV por assinatura oferece.